Caso #112
Fratura por estresse da fíbula

História clínica: paciente de 40 anos, do sexo feminino, com dor no tornozelo esquerdo há 50-60 dias.

Paciente faz caminhada e corrida em esteira.

Hipótese diagnóstica: fratura por estresse na fíbula

Exames solicitados: radiografias e ressonância magnética do tornozelo esquerdo

Paciente encaminhada pelo Dr. Rubens Kenji Ueno
Diagnóstico radiológico pelo Dr. Milton Miszputen
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Radiografia inicial do tornozelo esquerdo, incidência oblíqua (a)

(a) Ausência de anormalidades.

a.

Segunda radiografia do tornozelo esquerdo (obtida 16 dias após a radiografia inicial), incidência oblíqua (b)

(b) Tênue linha radiodensa na metáfise distal da fíbula (seta).
b.
Ressonância magnética do tornozelo esquerdo (realizada 27 dias após a radiografia inicial)

Corte coronal, sequência T1 (c)


(c) Linha de hipo-sinal transversa na metáfise distal da fíbula.

Espessamento cortical (seta).
c.

Corte sagital, sequência T2FS (d)

(d) Linha de fratura em toda a extensão ântero-posterior da metáfise distal da fíbula. Edema ósseo medular adjacente.

Edema periosteal.

d.
Corte transversal, sequência T2 FS (e)

(e) Espessamento heterogêneo da cortical óssea da fíbula.

Edema de planos gordurosos da região lateral da perna distal.
e.
 

Diagnóstico: fratura por estresse na metáfise distal da fíbula; edema de planos gordurosos da perna.

Comentários: este é um caso clássico que exemplifica o retardo do diagnóstico de fratura por estresse pela radiografia. Somente após 16 dias da primeira radiografia, pôde-se fazer o diagnóstico radiográfico, um retardo dentro do prazo aproximado estabelecido pela literatura. A ressonância magnética é o método de escolha para o diagnóstico precoce das fraturas por estresse.

Recomendação de imagem: radiografia e ressonância magnética.

Veja também estes casos relacionados: [1][11][28][43][51][59][62][67][80][99][100]

Dr. Milton Miszputen



 

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