Caso #1
Fratura por Estresse na Tíbia

O caso da semana é uma gentileza da Dra. Sílvia R. N. Jorge.

Diagnóstico radiológico pelo Dr. Milton Miszputen

Paciente de 37 anos, sexo masculino, corredor de longa distância há um ano (amador).
Iniciou no esporte com o objetivo de perder peso.
Há cerca de dois meses com dor na região distal da tíbia, que persistia após o exercício.
Foram realizadas radiografias simples da perna e tornozelo que não evidenciaram alteração.
A seguir, foi submetido à cintilografia óssea em três fases e ressonância magnética.
(veja o diagnóstico abaixo)

Cintilografia óssea (fase tardia). Hipercaptação do rádio-fármaco
na tíbia distal (setas).
Notar o aspecto focal característico.

Ressonância Magnética (T1 e STIR coronal).
Linha de fratura transversa evidente
(hipo-sinal em ambas as seqüências) e
edema ósseo medular (hipo-sinal em T1
e hiper-sinal em STIR).
  Diagnóstico: Fratura por estresse da tíbia. Nos estágios iniciais da fratura por estresse, a radiografia simples pode não evidenciar nenhuma alteração. A cintilografia óssea em três fases é uma modalidade diagnóstica bastante sensível. As três fases revelam concentração anômala do rádio-fármaco. A ressonância magnética, por outro lado, demonstra melhor a anatomia e extensão da linha de fratura, e tem sensibilidade igual ou superior à cintilografia.

Dr. Milton Miszputen




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