(a) Descontinuidade completa das fibras do ligamento cruzado anterior. Na sua região observa-se heterogeneidade difusa de sinal.
a.
a.
Corte sagital DP Fat Sat
(b) Linha oblíqua de hipersinal na periferia do corno posterior do menisco medial, atingindo a superfície articular inferior (seta).
b.
b.
Corte transversal DP Fat Sat
(c) Pequeno derrame articular.
Nota: cartilagem patelar preservada
c.
c.
Corte sagital DP Fat Sat
(d) Descontinuidade da superfície osteocondral na porção média do côndilo femural lateral, com depressão e desnivelamento, com edema ósseo medular adjacente.
Foco de edema ósseo medular na porção posterior do côndilo tibial lateral.
Pequena quantidade de líquido distendendo a bursa supra-patelar (derrame articular).
d.
c.
Corte coronal T1
(e) Depressão do contorno osteocondral do côndilo femural lateral.
e.
c.
Corte sagital T2 Fat Sat
(f) Detalhe da lesão osteocondral do fêmur.
f.
c.
Diagnóstico:
Ruptura completa do ligamento cruzado anterior, fratura osteocondral no côndilo femural lateral, ruptura oblíqua na periferia do corno posterior do menisco medial, contusão óssea no platô tibial, pequeno derrame articular.
Comentário: Este é mais um caso de lesão de ligamento cruzado anterior em que a ressonância magnética (RM) foi bem indicada para diagnosticar lesões associadas. Apesar de na maioria dos casos o mecanismo do entorse produzir apenas contusões ósseas de menor importância clínica, neste caso pôde-se diagnosticar uma fratura osteocondral significativa. A lesão meniscal é outra lesão associada de importância para o diagnóstico e tratamento.
A RM é especialmente indicada nos casos
em que o exame físico é difícil por algum motivo (ex.: dor excessiva no trauma agudo) ou quando há dúvida diagnóstica sobre lesões primárias ou secundárias.