Ortopedistas especialistas respondem a perguntas sobre lesões nos esportes selecionadas de visitantes do Radiologia do Esporte(obs.: temporariamente não estamos respondendo a perguntas dos internautas. Para realizar exame, por favor entre na seguinte página http://milton.com.br/esporte/local_trabalho.htm Obrigado. ota importante: diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc, e portanto não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para auto-diagnóstico ou auto-tratamento. Mais informações podem ser obtidas na página Política do site. Este site não se responsabiliza pelo mau uso das informações aqui publicadas. Perguntas poderão ser publicadas resumidamente.
:100:Pergunta: Jogo tênis há um ano e há um mês venho sofrendo com uma constante dor no punho e ao girá-lo escuto um estalo.
A dor se localiza mais para o final da mão (dedos 4 e 5).
Gostaria de saber como aliviar a dor, já que é meio impossível imobilizar por completo a mão. Grata! Anne.
Resposta: Olá Anne, não coloquemos os carros na frente dos bois. Como pensar em imobilizar se nem temos um diagnóstico do que está acontecendo com você. Pode ser um problema ligamentar, cartilagíneo, ósseo etc... Procure um ortopedista de sua confiança, de preferência especialista em mão e membro superior que indicará qual o melhor tratamento depois de firmar o diagnóstico. Boa sorte! Dr. Fábio Augusto Caporrino, ortopedista especializado em mão e punho
:99:Pergunta: Oi. Meu nome é Claudia e rompi o ligamento cruzado posterior quando cai da bicicleta com as travas de pedal fazem 2 meses mais ou menos.
Sou uma triatleta amadora (corrida, bicicleta e kayak) e faço há muitos anos musculação 3 vezes por semana e tenho a musculatura bem fortalecida até para poder suportar o treinamento.
A lesão é isolada e apesar do volume alto de corrida e bicicleta que faço (treino 6 vezes por semana), não tenho nenhuma outra lesão no joelho ou em qualquer parte do corpo.
Alguns médicos que consultei me dizem para operar, e outros para não operar e esperar para ver como o joelho reage, apesar de no teste de gaveta apresentar um grau 2.
Continuo correndo, pedalando e não tenho dor. O que eu tenho é ainda um pouco de inchaço que me incomoda para agachar ou flexionar a perna como para estirar o quadriceps, de resto não tenho nenhum incômodo.
Como sei que é uma lesão rara, tenho minhas dúvidas em relação a operar ou não, porque não conheço ninguém que tenha feito, muito menos para saber as possíveis complicações.
Um médico me disse que nunca ficaria perfeito e sempre teria certa instabilidade e que talvez a instabilidade que tenho hoje seja menor do que a que possa vir a ter depois da cirurgia.
Quais são as possíveis complicações? Qual a estatística destas cirurgias? Qual o grau de satisfação dos operados?
Obrigada pela ajuda.
Resposta: Oi, Claudia.
Obrigado por ter escrito.
A ruptura do ligamento cruzado posterior, ao contrário da lesão de outros ligamentos, não causa queixas de falseio, mas sim dor na região anterior do joelho. Isso ocorre porque o LCP funciona como um estabilizador da translação posterior da tíbia e a patela é o seu principal adjuvante. Na insuficiência do LCP, a articulação femuropatelar torna-se hipersolicitada e a cartilagem pode degenerar, gerando a condromálacia ou a artrose.
Embora controverso, a maioria dos autores indica tratamento conservador, com ênfase no fortalecimento do músculo quadríceps e o tratamento cirúrgico, caso haja falha deste e, ainda assim, indicado para as instabilidades graus III e IV. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho da clinica Taktos medicina esportiva
:98:Pergunta: Tenho 46 anos, pratico mountain bike e corridas de rua. Em um treino em janeiro senti uma pequena dor na parte do ísquio esquerdo, continuei correndo só parei quando quase não conseguia dar uma passada que doía muito. Procurei um profissional aqui em Maceió que me pediu uma ressónância na parte posterior da coxa próximo ao ísquio. O resultado foi tendinopatia do bíceps femural em sua inserção e edema ósseo na região do ísquio. Tomei antiinflamatório por 10 dias e duas injeções de corticoide (tomei uma, com 15 dias tomei outra). Neste período não senti dor, no entanto, com 15 dias que tomei a medicação voltei a sentir dor, antes ao caminhar doía, hoje dói muito mais se eu ficar sentada muito tempo ou em pé e deitada. É uma dor cansada, andando não sinto muito, apalpando não sinto nada. Fiz fisioterapia (alongamentos leves). Estou muito triste, pois não estou vendo evolução e estou sem correr desde fevereiro. O que o Sr. recomenda? Dê-me uma solução. Agradeço desde já. Márcia.
Resposta: Marcia, pelo seu relato de dor após um exercício físico intenso, você provavelmente teve uma lesão por sobrecarga na origem dos músculos isquiotibiais. O tratamento deste tipo de lesão geralmente envolve fisioterapia com alongamento e métodos anti-inflamatórios locais. Geralmente a evolução é boa com retorno ao esporte em pouco tempo. Porém, alguns casos evoluem com uma persistência do processo inflamatório no local.
Nestes casos o tratamento fisioterápico deve ser mantido por mais tempo e o paciente não deve realizar atividade física até que a inflamação diminua. No seu caso específico acho interessante a realização de nova ressonância com a finalidade de comparar com o exame anterior ou identificar algum outro problema que pode estar associado. Um abraço. Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:97:Pergunta:Olá doutores,
sou praticamente de judô e jiu jitsu e sofri uma lesão no tornozelo esquerdo com um forte "estalo". Foi feito raio-x e nada constatado. Por isso fiz uma ressonância magnética onde uma das observaçôes no relatório era: "Indefinição do ligamento tibio-fibular anterior inferindo lesão."
Isso significa que houve rompimento total desse ligamento? Gostaria de saber qual a gravidade desse diagnóstico. O médico não soube me explicar. Apenas disse que tinha que ficar imobilizado para cicatrizar.
Obrigado e parabéns pelo site e competência de todos.
Diogo.
Resposta: Oi Diogo, o judô necessita de grade estabilidade no tornozelo para que você faça o apoio e aplique o golpe com firmeza. Para isso, seus ligamentos precisam estar íntegros ou você ter o tornozelo estável funcionalmente. Quando o radiologista descreve indefinição, significa que as fibras não estão alinhadas de forma correta e muito provavelmente você sofreu uma ruptura sim, mesmo que parcial (temos que analisar as imagens pra ter certeza). Mas antes disso tudo o mais importante é sua clínica, ou seja, a evolução do quadro que deverá ser: voltar a ter estabilidade, não sentir mais dor e o edema regredir. Por isso, a imobilização e fisioterapia. Procure um especialista em tornozelo e pé para tirar as dúvidas e boa recuperação! Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:96:Pergunta:
Há 20 dias, jogando futebol, senti uma dor muito forte abaixo da panturrilha,
como se alguém tivesse dado um chute de bico. Até olhei para trás para reclamar
sobre a pancada, mas notei que não havia ninguém.
Depois de alguns dias notei inchaço e problemas como andar normalmente, além
de um pouco de dor. Não fui ao médico e fazendo algumas pesquisas constatei que eu possa ter tido
uma lesão no tendão, não sei se parcial ou total.
Minha pergunta é a seguinte: se não fizer uma cirurgia ou usar um gesso, essa lesão pode cicatrizar sozinha e
eu voltar a andar normalmente e praticar esportes novamente?
Abraço. Sergio.
Resposta: Olá Sérgio! Enquanto o Sr. não fizer um exame complementar não poderemos saber o grau da sua lesão, muito menos traçar um prognóstico e quiçá um tratamento. Procure um especialista de pé e tornozelo para verificar o ocorrido, ok? Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:95:Pergunta: Tive uma torção no joelho direito há 20 dias. A ressonância acusou lesão parcial do ligamento cruzado anterior e fratura longitudinal no corpo periférico do menisco medial. Tenho 26 anos e já passei por uma reconstrução total do LCA do joelho esquerdo há praticamente um ano. Gostaria de saber se essa lesão parcial me afetará para a prática de futebol. Se com uma boa fisioterapia e musculação do joelho posso jogar normal. E também se tem como ver o quanto parcial foi rompido o ligamento. Guilherme
Resposta: Caro Guilherme, a lesão parcial do ligamento cruzado anterior é tratada por uma grande parte dos cirurgiões de joelho como uma lesão total, ou seja, o que sobrou do ligamento não seria capaz conter os movimentos anormais do joelho. No entanto, há outros médicos que são mais conservadores ao se tratar de uma lesão parcial. Na verdade, a indicação de um tratamento cirúrgico não está baseada somente nos achados de imagem, depende também da história clínica e do exame físico. Não se preocupe com o quanto de lesão você tem e sim como este percentual está causando sintomas. O retorno ao esporte e o grau de recuperação vai depender desta avaliação. Converse com o seu médico sobre o tratamento não cirúrgico e sobre as opções de tratamento cirúrgico específicos para o seu caso. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:94:Pergunta:Jogando bola bati acidentalmente a ponta do dedo e ele ficou, constantemente flexionado! Compareci a um médico e fui informado que deveria fazer uma cirurgia para religar o tendão que havia se rompido! Gostaria de saber se não existe outro método de tratamento para meu caso sem que seja necessária uma cirurgia! Levando em consideração que não houve fratura alguma, somente um leve inchaço e não sinto dor alguma no local! Apenas tenho dificuldade para deixar o dedo ereto!
Resposta: A impossibilidade para extensão ativa da ponta do dedo após um trauma direto, forçando a flexão abrupta do mesmo é característica do chamado dedo em martelo. Ocorre ruptura do tendão extensor terminal que está inserido na base dorsal da falange distal. Temos algumas variáveis a considerar antes de optar pelo tratamento cirúrgico ou não, como o grau de flexão da falange distal; se ocorreu fratura associada do lábio dorsal da falange distal e qual o tamanho desse fragmento de fratura; se temos subluxação da articulação interfalangeana distal, etc. A dor não é levada em consideração e sim fatores que influenciam na função normal da articulação. Dr. Fábio Augusto Caporrino, ortopedista especializado em mão e punho
:93:Pergunta: Eu queria saber como sei se a minha tendinite patelar que tive há 3 anos está curada. Eu corro, jogo futebol, mas eu sinto que ficou alguma sequela, pois, às vezes, o local fica dolorido quando pressionado. Renato.
Resposta: Caro Renato, o critério de cura para tendinite patelar é clínico e pode ser auxiliado com exames de imagem. Para saber se sua tendinite melhorou, o melhor é fazer uma avaliação com o o seu médico. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:92:Pergunta: Olá, tenho uma ruptura de neoligamento cruzado anterior, porém continuo a realizar atividades físicas: futebol, corrida, orientação. Gostaria de saber o que isso pode ocasionar caso eu não venha a operar tão cedo? Desde já, agradeço a atenção. Pablo.
Resposta: Caro Pablo, tudo irá depender se você apresenta sintomas de falseio devido à instabilidade do joelho. Caso isso ocorra, recomendo que refaça a cirurgia para que não sofra outras lesões associadas. Atenciosamente. Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:91:Pergunta: Há 12 dias estava jogando bola e escutei um estalo no joelho. Ele está inchado e não consigo dobrar a perna. O músculo acima do joelho do lado externo vai endurecendo conforme vou dobrando a perna. Quase não tenho dores. O médico pediu uma ultrasonografia do joelho ele acha que é ruptura do ligamento. Marcelo.
Resposta: Olá, Marcelo.
A história que você relata é tipica da lesão do ligamento cruzado anterior: entorse do joelho, seguido de estalido e inchaço. O ultrassom não é o exame padrão "ouro" para confirmar o diagnóstico, mas, se for o único que seu médico tem em mãos, também ajuda. Um abraço. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho da clinica Taktos medicina esportiva
:90:Pergunta: Minha filha, quando tinha 13 anos (hoje tem 16), torceu o pé esquerdo jogando handebol na escola. Ela foi levada ao hospital, foi tirado um raio- x que não constou fratura.
Ela foi imobilizada com uma tala por 1 semana, e fez 10 sessões de fisioterapia.
Desde então, ela vem tendo dores neste pé. À partir daí, começou minha maratona em ortopedistas que só pediam raio-x e mandavam tomar remédio pra dor.
Neste ano porém, achei um médico que solicitou uma ressonância que como resultado acusou: ruptura intersticial crônica do ligamento talofibular anterior.
Devido a este resultado, ele solicitou que ela fizesse mais 20 sessões de fisioterapia que só fizeram piorar.
Antes ela tinha dores esporádicas, agora ela tem dores constantes, todos os dias, esta vivendo à base de analgésicos que já não estão resolvendo mais.
Por favor, não aguento mais ver a minha filha sofrendo assim. A dor é tanta que ela já chegou ao ponto de querer cortar o pé.
Será que não seria necessário uma cirurgia pra resolver isso?
Por favor me ajudem. M. Cristina.
Resposta: Olá M. Cristina. Os casos de lesão ligamentar que não melhoraram a dor ou estabilidade com o tratamento conservador podem sim se beneficiar com a cirurgia artroscópica + reconstrução. Antes de indicá-la porém é necessário a avaliação médica de um especialista da área de esporte e tornozelo e pé. Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:89:Pergunta: Oi doutores, sou militar do Corpo de Bombeiros do estado do Amapá. Sempre pratiquei atletismo e futebol. Comecei a sentir dores na região lateral do joelho, bem como dores ao agachar. Fui ao médico e através da RM detectou-se: ruptura do LCA; condropatia na faceta medial da patela; espessamento do ligamento colateral medial sugerindo lesão prévia; lesão complexa no corno posterior do menisco medial; discutível lesão no corno posterior do menisco lateral com extensão para a superfície articular inferior; derrame articular e pequeno edema ósseo no platô tibial lateral. Aqui no Estado ainda é deficiente o tratamento cirúrgico. Quero saber se precisará de cirurgia devido os problemas sugeridos na RM e atualmente, onde tem um tratamento adequado? Francivaldo.
Resposta: Veja, como futebolista amador, você possui atualmente uma lesão clássica no joelho e algumas já crônicas: o seu LCA, o seu menisco medial, o ligamento colateral muito provavelmente, sofreram uma torção que culminaram na sua lesão e eu apostaria que todas elas foram ocasionadas no mesmo momento! E quando vemos, à RM, edema ósseo, estamos pensando em um trauma recente de grande energia. A lesão na patela indica que você provavelmente não é um amante dos alongamentos, não é mesmo?! O derrame é decorrente de tudo isso! Certamente o tratamento cirúrgico lhe aguarda. Não esqueça de planejar um bom período para a reabilitação! Cuide-se e de seu joelho! Dr. Sergio Ricardo da Costa, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:88:Pergunta: Estou com 53 anos e pratico futebol regularmente além de frequentar academia onde faço musculação. Desde o mês de dezembro de 2008, somente durante o futebol, sinto dores na região da púbis (logo abaixo da barriga). Procurei o ortopedista que após análise do raio-X, informou que não se trata de nenhum problema ósseo e passou tratamento convencional de fisioterapia, aplicação de gelo e suspensão temporária do futebol. Após seguir todas as recomendações e ao retornar a prática do futebol, continuo sentindo as dores musculares, que estão se agravando. As demais atividades, como a caminhada não são afetadas. A dor só reaparece durante o esforço realizado no campo de futebol.
Não estou satisfeito com a falta de um diagnóstico mais preciso, que me impede de praticar o esporte e preocupa pelas futuras complicações para a minha saúde. Solicito a gentileza de me orientar em busca de um tratamento.
Atenciosamente. Bruno.
Resposta: Olá Bruno,a pubalgia é uma síndrome dolorosa exatamente na região descrita por você. Porém existem algumas causas para esta dor e o diagnóstico correto deve ser feito para que um tratamento adequado seja instituído. Entre as diversas causas de pubalgia, a mais associada com a sua prática esportiva (futebol), é a sinfisite púbica. Trata-se de uma inflamação na "junção" dos ossos da bacia agravada pela forte musculatura ali inserida (principalmente musculatura adutora e abdominal). O melhor exame para o correto diagnóstico de seu caso é a ressonância magnética, que fornece informações importantes sobre os ossos e as partes moles vizinhas. Converse com seu ortopedista. Um abraço. Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:87:Pergunta: Sou atleta profissional de futebol. Tive uma lesão no ligamento colateral medial esquerdo hoje pela manhã. Gostaria de saber quais os prós e os contras de fazer uma infiltração? Desde já muito obrigado pela atenção e parabéns pelo site, no mínimo excelente! Vinícius.
Resposta: Caro Vinícius, a utilização da infiltração no esporte de alto desempenho é muito questionada ainda hoje. Sabemos muito bem dos riscos deste procedimento no que diz respeito a agressão das estruturas anatômicas e problemas de cicatrização local. Por outro lado é um procedimento que pode reduzir a dor local e a inflamação e portanto reduz a sensação de dor.
Este é um procedimento médico com riscos e possíveis benefícios, que tem que ser praticado por um médico, e este deve te informar sobre todos os “prós e contras” deste procedimento.
Pessoalmente não utilizo a infiltração para este tipo de lesão que você está nos informando. Abraços Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:86:Pergunta: Sou ex-atleta profissional de futebol e fiz três cirurgias no mesmo joelho, sendo duas de LCA e retirei totalmente o menisco medial. A última foi em dezembro de 2008. Hoje após 7 meses, fiquei sem fortalecer durante 2 meses, voltei semana passada, e senti alguns falseios muito pequenos. Isto é normal? Minha musculatura está muito fraca. Será que pode ser isto ou também devido a falta no menisco medial? Antecipadamente, obrigado. Cristiano.
Resposta: Caro Cristiano, sem dúvida uma musculatura enfraquecida depois da reconstrução do LCA pode provocar uma pequena sensação de instabilidade ou falseio.
Além disso, a falta do menisco medial também contribui para essa instabilidade.
Sugiro que você invista no fortalecimento de toda a musculatura da coxa e da perna antes de começar a jogar, desta forma você evita esses pequenos falseios e garante o sucesso da sua cirurgia.
Um abraço. Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:85:Pergunta: Olá.
Jogo bola uma vez por semana e tenho uma vida bastante sedentária. Estou 10 kg acima do peso ideal e, há aproximadamente vinte dias, jogando bola, tive uma espécie de contusão.
Sou destro, e quando no movimento de chutar a bola, no meu pé de apoio (esquerdo) saltou em sua lateral, próximo a sola e ao calcanhar uma "bolinha" onde a dor foi bastante forte e quente no momento. Logo após, voltei ao jogo e percebi que no correr e andar não sentia dor, porém ao apoiar o pé, para chutar a bola, senti que continuava a dor.
Fiquei uma semana sem realizar atividade física, e novamente ao jogar bola, percebi que a dor continuava no mesmo movimento.
Hoje o inchaço não diminuiu e está um pouco roxo, porém continuo não sentindo dor quando ando ou corro, apenas quando apoio o corpo para este lado esquerdo.
Gostaria de saber se isso se deu por conta do meu peso, além da vida sedentária, embora realize aquecimento as poucas vezes que vou praticar algum tipo de exercício físico. O que realmente pode ser? E qual método de tratamento adequado?
Muito obrigado!
Abraços!
André.
Resposta: Olá André. Você provavelmente fez uma lesão tendinosa ou ligamentar na lateral do tornozelo que pode ter evoluído com uma inflamação local, por isso a dor. O ideal é que você procure um especialista de pé e tornozelo - ortopedista, mais próximo, para fazer uma exame físico e se necessário complementar para ver o ocorrido. Não podemos afirmar se a culpa é do peso, falta de aquecimento ou despreparo. Geralmente é um conjunto de fatores. Até lá evite a atividade de impacto. Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:84:Pergunta: Há um mês, jogando bola,
sofri uma entorse no joelho direito. Achei que tinha quebrado minha perna, mas logo, logo eu já estava andando. Só que no outro dia minha perna estava inchada
e eu não conseguia andar. Fui no ortopedista. Me fizeram um raio-X e não constou nada. Depois de 2 semanas eu fiz uma RM, que mostrou: derrame articular; ruptura parcial de alto grau do ligamento cruzado anterior; área focal de esclerose óssea junto a cortical medial da diáfise
distal do fêmur direito, cujas características de imagem sugerem a possibilidade
de sequela de defeito fibroso cortical. O doutor sugeriu uma cirurgia. Mas pensando bem, eu não sou um jogador profissional de futebol. Queria saber se tem a possibilidade de não fazer a cirurgia? Vinicius.
Resposta: Os trabalhos de biomecânica mostram que, após uma ruptura do ligamento cruzado anterior, mesmo que parcial, o joelho torna-se instável em 63 a 75% dos pacientes, podendo dificultar na realização de atividades como descer escadas ou correr. Além disso, com o passar dos anos, existe a possibilidade da lesão evoluir para uma degeneração, que chamamos de artrose, causar lesão secundária por sobrecarga nos meniscos. Por este motivo, a cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior é também indicada em esportistas amadores. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi,
médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho da clinica Taktos medicina esportiva
:83:Pergunta: Sou jogador de futsal e vôlei. Há pouco mais de 5 meses, enquanto jogava futsal, fui dar uma "arrancada" e escutei um alto barulho vindo do meu calcanhar, seguido com uma dor insurpotável. Meia hora depois meu pé estava muito inchado, mal conseguia pisar no chão. Procurei o médico no dia seguinte, ele me sugeriu um ultra-som para ver a gravidade da lesão. Só que eu não fiz e se passaram cinco meses. Há a mais ou menos um mes atrás, um médico de um famoso clube de futebol me avaliou, com exames de tato, disse que talvez eu tive a ruptura do tendão, mas que agora ele tinha cicatrizado e que o que tinha a fazer era a fisioterapia para fortalecer um músculo que envolve o tendão para que assim, seja evitada nova lesão. Mas ando mancando até hoje, lógico que senti melhoras nesse tempo, e estou fazendo o fortalecimento do músculo, mas ainda não consigo andar normalmente e tenho medo de não poder voltar a jogar. Então, o que me sugerem? Tenho chances de voltar a jogar? A fisioterapia nesse caso, (já que se passou muito tempo e já houve a cicatrização do tendão) é eficaz para a volta da prática de esportes? Muito obrigado a todos. Daniel.
Resposta: Olá Daniel!
A sua história fala a favor de que você tenha tido uma lesão do tendão de Aquiles.
A lesão pode cicatrizar, mas fica um tecido que tem uma facilidade maior para se romper.
A fisioterapia pode te ajudar a fortalecer a musculatura da perna e com isso melhorar a sua força e diminuir os seus sintomas e com isso você até consegue voltar a jogar futsal, mas pela literatura os riscos de você ter uma nova lesão serão maiores.
Portanto, aconselho a procurar seu ortopedista e através de exame clínico e de imagem avaliar melhor o seu quadro e se você pensa em voltar a praticar a atividade, acho que deve pensar em cirurgia.
Mas antes, faça uma melhor avaliação do seu quadro para poder tomar uma decisão mais embasada. Também é importante na decisão a sua idade, mas não lembro de ter visto na história.
Abraços e boa sorte. Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:82:Pergunta: Olá. Torci meu tornozelo (para fora) há cerca de 4 semanas. No momento da torção a dor foi muito forte. Não houve inchaço. Três dias depois já não me doía nada para caminhar. Até hoje caminho tranquilamente, mas ainda sinto dor (razoavelmente forte) quando faço o mesmo movimento que ocasionou a torção, o que está me impedindo de jogar futebol. Quando faço o alongamento do local me dói, entende? Gostaria de saber se posso ter rompido algum tendão? E se não rompido, apenas espichado demais, demora tanto assim para curar? O alongamento do local é bom ou prejudica? Aguardo orientações. Guilherme.
Resposta: Oi Guilherme! Seu movimento de torção é o que mais ocorre e também é o que mais tem chance de resultar em uma lesão ligamentar. Se você tivesse rompido um tendão perderia certa mobilidade referente aquele afetado, portanto fique tranquilo pois o que deve ter ocorrido foi uma lesão ligamentar que precisa ser avaliada por um especialista, seguido da confirmação de um exame de imagem. Aí sim poderíamos dizer o que você pode ou não fazer, já que se for algo simples, uma boa fisioterapia pode resolver e não agravaria mais o seu caso. Portanto, até que você procure acompanhamento, evite as atividades esportivas que ocasionem a dor, use um estabilizador e evite mudanças bruscas de direção. Assim você se protege até o tratamento ser efetivado. Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:81:Pergunta: Olá Doutor, sou atleta e instrutor de equitação. Além do hipismo pratico corrida e natação. Já fui atleta de alto rendimento em pentatlo moderno. Estou com 35 anos e com 1,75 e 80 kg, sofrendo com algumas dores na virilha. Passei a me auto medicar com Arcoxia e outros medicamentos, como Paratran, para evitar as dores. Isto tudo, devido a compromissos e competições continuei usando a medicação, porém sofri uma lesão grave na virilha, uma dor terrivel, tão grave que não consegui andar depois. Farei uma ressonância nesta semana. Estou desconfiado que é tendinite na virilha. Isso tem cura? Obrigado. Flavio.
Resposta: Olá Flavio, pela sua descrição é muito difícil orientá-lo, porém o exame de ressonância é na maioria das vezes muito esclarecedor. O que posso dizer é que, antes de se medicar, você deve ter o diagnóstico preciso de seu problema no quadril.
Um abraço. Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:80:Pergunta: Tive uma ruptura completa do ligamento escafo-semilunar, quase não tenho dor na minha mão, faço ginástica normalmente e pratico esporte sem nenhum problema, é necessário operá-la? Obrigado. Ezio.
Resposta: Olá Ezio, se você tem uma ruptura completa do ligamento escafo-semilunar que não apresenta sintoma no momento é a melhor hora para a sua reconstrução. O escafóide é o "osso mestre" do punho e necessita da integridade desse ligamento para seu bom funcionamento. Se o escafóide não funciona bem, os outros ossos com o tempo também não funcionarão e você terá um problema ainda maior. Sem a integridade do ligamento, o escafóide se afasta do semilunar cada vez mais e o capitato vai se insinuar entre os 2 primeiros levando a um grande desarranjo do carpo. Primeiro teremos artrose entre o escafóide e o rádio, depois entre o semilunar e o capitato e assim por diante. Resumindo, não perca seu tempo se a lesão é realmente completa. Boa sorte. Dr. Fábio Augusto Caporrino, ortopedista especializado em mão e punho
:79:Pergunta: Olá. Dois meses atrás fraturei a clavícula em uma queda jogando futebol. Fui ao médico e fiz todo o procedimento de recuperação e fisioterapia. Sou jogador de futebol e atualmente jogo na Itália. Depois de 20 dias de treinos normais e sem dores, levei uma pancada nas costas, precisamente na clavícula, onde eu tinha me recuperado. Senti muita dor, fui ao hospital fiz raio-x e no exame não resultou nenhuma fratura. Os médicos falaram que eu teria que ficar parado por 10 dias. Hoje faz 10 dias e ainda sinto muita dor mas não na clavícula como antes, mas no ombro. Gostaria de saber se é suficiente o exame de raio-x para ver se existe alguma nova fratura. E qual poderia ser o motivo da dor no ombro. Gostaria muito que me ajudassem. Aguardo ansiosamente sua resposta! Obrigado. Bruno
:78:Pergunta: Gostaria de saber quanto ao diagnóstico que obtive de meu joelho esquerdo, onde foi constatado lesão meniscal marginal e oblíqua, em "bico de papagaio", no corno posterior do menisco medial, havendo ainda leve extrusão periférica do corpo deste menisco. Eu pratico esporte e corro 10 km por dia, com folgas de há cada 5 dias um dia de folga. Na verdade tenho pequenas dores a partir do km 7 e, às vezes, nem sinto dores, sendo que as dores são na parte interna do joelho. Faço flexão, abaixo, levanto e não sinto dores. Gostaria de saber se existe tratamento para isso com fisioterapia ou até mesmo ficar relaxando mais dias, porque como não sinto quase dores. Seria necessária mesmo uma cirurgia? Tenho 50 anos 1,80 m e peso 85 kg. Obrigado. William.
Resposta:Caro William, o menisco é um tecido de baixo poder de reparação. Devido este fato a maioria das lesões meniscais não cicatrizam, sendo necessário assim, o tratamento cirúrgico. No entanto, uma avaliação cuidadosa deve ser feita em relação ao tipo de lesão, tamanho, localização, qualidade do tecido meniscal e as características do paciente (idade, sexo, atividade física e exame físico do joelho). Há possibilidade do tratamento com fisioterapia motora e sem dúvida um treinamento com repouso adequado pode conferir menos estresse para o joelho. Tudo vai depender da avaliação cuidadosa que seu médico irá realizar. Abraços. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:77:Pergunta:Olá, me chamo Maximiliano, tenho 30 anos. Durante os últimos 5 anos fiz inúmeros tratamentos para torções seguidas que sofria no tornozelo direito. Começou jogando futsal... Há 1 ano consegui iniciar um tratamento no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas). Dentre as lesões constatadas a pior foi a artrose. Durante 8 meses fiz tratamento com medicamento (sulfato de condroitina + glicosamina e cloroquina) e com fisioterapia. Após 8 meses de tratamento e retorno, realização de ressonância o quadro se agravou e fui encaminhado para um grupo especializado em pé do IOT onde fui submetido a uma cirurgia. Tecnicamente conforme laudo médico foi: cirúrgico (ressecção de pseudoartrose, retensionamento do ligamento deltóide, osteotomia valgizante do calcâneo direito) a que fui submetido. Para os leigos o doutor me disse que seria feito uma limpeza, com a retirada dos fragmentos ósseos, reconstituição do ligamento para deixar o meu pé mecanicamente correto, para isso foram colocados dois pinos no meu calcanhar e dois pequenos ganchos (pinos menores) no ligamento. Ele me disse que se tudo correr dentro do previsto, a doença será estabilizada, mas a prática de esportes de contato não é mais indicada. Porém poderei caminhar, correr e praticar outros esportes que não sejam de contato, inclusive me disse que provavelmente daqui uns 10 anos terei que mexer novamente no local. Na vida minha pessoal e social o futebol significa muito e ainda sou novo, gostaria de saber se ele está exagerando ou se realmente não poderei mesmo jogar futebol, mesmo que seja uma vez por semana, como jogador de linha ou goleiro, enfim, se participam da mesma opinião que a dele, favor responder quais são os riscos que me impedem de jogar (uma lesão durante o jogo? Ou com o tempo jogando vou sentir dores e acelerar o processo degenerativo da doença?). Muito obrigado, Maximiliano.
Caro Max, o que posso retirar dos seus dados, são que você tinha uma sequela de várias entorses de tornozelo e uma alteração do eixo de apoio que te levaram a desenvolver uma artrose precoce e instabilidade e presença de vários corpos livres, que te incapacitavam de praticar a atividade. Na cirurgia, foi feito uma limpeza da articulação, uma reparação ou reconstrução ligamentar e uma osteotomia do calcâneo para melhor alinhamento da sua pisada.
Bem, tudo até agora está dentro do esperado de se encontrar num caso com a sua história. A cirurgia realizada está de acordo com as alterações.
Com relação a orientação dada pelo médico responsável pelo seu acompanhamento acho que ele, por ter visto as imagens e no intra-operatório, foi pensando principalmente em preservá-lo de problemas no futuro, como dor e limitação funcional pela artrose já instalada.
Entendo seu ponto de vista em relação ao futebol e a importância dele.
Portanto, acho que você deve ter uma nova conversa com o médico que te operou e te acompanha e expor esta importância do esporte na sua vida e colocar a possibilidade de apenas 1 vez por semana após total recuperação da sua cirugia e se contentar com uma vez e buscar outras atividades para manter a saúde nos outros dias.
Também pode solicitar ao médico uma avaliação do grupo de medicina esportiva do HC que teria acesso ao seu prontuário, pois estou falando sobre uma história sem ver imagem nenhuma.
Portanto, resumindo Max, recomendo que tenha uma nova conversa com o grupo do pé. Relatando seu desejo e saber sobre consequências futuras. Deve ter em mente e se conscientizar que sua lesão é uma lesão que parece ter sido grave (pelas suas informações) e que você é muito jovem e deve se preservar para um futuro sem dor, por isso a orientação do médico. E que se for liberado para jogar deve jogar de maneira mais tranquila sem muito esforço, mais só para participar.
Boa sorte e recuperação e converse com os seus médicos e tente tirar todas as informações e quem decide sobre seu futuro é você mesmo, mas é importante estar ciente que caminhos poderemos ter que percorrer.
Abraços e depois me conte sobre sua recuperação e sobre sua evolução. Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:76:Pergunta: Olá!
Treino fisiculturismo há 5 anos. Há uns 6 meses atrás comecei, às vezes, a ter leves dores pós exercícios no ombro (acrômio-clavicular) e decidi procurar um ortopedista. Me falaram que eu estava com uma leve tendinite e apenas me passaram anti-inflamatório. Continuei a treinar, mesmo porque nenhum dos médicos pediu para que eu parasse. Cerca de alguns meses depois eu apenas sentia dor quando apertava um determinado lugar no ombro e somente após o treino de supino reto. Fiz uma ressonância, onde no laudo nada constava. Fui em um fisiatra que falou que eu estava com uma subluxação acrômio-clavicular, e me passou fisioterapia para o fortalecimento do manguito rotador e trapézio. Neste momento parei de treinar e comecei a fazer este fortalecimento na fisioterapia. E então vários estalos começaram a surgir quando eu fazia movimentos e até mesmo andando. Foi então que fui em outro médico, que achou estranho e pediu primeiro um raio-x digital e depois uma tomografia computadorizada. No raio-x nada deu no laudo, mas na tomografia deram pequenos cistos subcondrais, mas espaço articular preservado. No retorno do médico ele liberou o treino para movimentos onde eu não elevasse o ombro mais que 90º e passou fisioterapia com Tens, Ultra-som, alongamento e fortalecimento com fitas elásticas (detalhe que ele falou que eu só poderia voltar a fortalecer na academia quando eu pegasse todas as cores de fitas juntas). Mas estou já no meio da fisioterapia e meu ombro continua estalando a mesma coisa ou até mais. Sendo também que como eu tinha um bom preparo físico consigo pegar todas juntas sem o menor esforço.
O que faço para esses estalos, para o meu ombro voltar ao normal? E para que eu volte a treinar supino reto para as competições pelas quais eu competia?
Obrigado.
Marcio.
Resposta: Márcio, como vai?
Veja bem, você precisa, antes de mais nada, de um diagnóstico, ou seja, entender a causa de suas dores, e isso implica em que você converse e seja examinado por alguém que entenda de ombro. As imagens dos seus exames devem ser avaliadas somente após você conversar e ser examinado por um especialista.
Pelas suas queixas e seu perfil esportivo, me parece que você está desenvolvendo um quadro de artrose acrômio-clavicular, mas seu diagnóstico e a solução de suas dores somente vão ocorrer após você conversar com alguém que entenda do problema. OK? Um abraço. Dr. Sergio Rowinski, ortopedista especializado em cirurgia do ombro e cotovelo da clínica Taktos
:75:Pergunta: Olá!
Tenho 35 anos e sou professor de educação física. Operei o joelho direito há 10 anos por causa de condromalácia patelar grau III. Há 18 meses operei também de condromalácia patelar o joelho esquerdo. Pratico futsal e mesmo após as duas artroscopias continuava a sentir dores nos dois joelhos que estavam me atrapalhando na prática do futsal. Fiz tratamento com glucosamina e condroitina e musculação para tentar diminiur as dores. Há 15 dias, jogando futebol, pisei com o pé esquerdo no chão e quando quis voltar correndo, senti um estalo com uma fortíssima dor que me levou ao chão. Fiz uma RM e foi constatado: derrame articular moderado; lesão aguda de aparência completa do LCA; avulsão aguda parcial da inserção condilar femoral do LCM; lesão aguda parcial do retináculo patelar medial (grau I- estiramento); fratura impactada do bordo ântero-externo do côndio femoral lateral, com edema ósseo medular adjacente; condropatia patelar grau II (alteração de sinal com erosões superficiais); patela displásica articulada em subluxação lateral com tróclea rasa; mínimo cisto poplíteo póstero-medial.
Estou fazendo fisioterapia com gelo, forno e tens. Não queria abandonar o futsal e nem fazer uma 3ª cirurgia. Quando poderei fazer musculação e tentar voltar ao futsal? Fredson.
Olá Fredson!
Bem, você apresentava um quadro de condromalácea decorrente de suas alterações anatômicas e também devido ao esporte que pratica. E o tratamento que estava fazendo com condroprotetor e fortalecimento é um dos mais indicados.
Com relação, ao novo episódio e consequente lesao ligamentar, oriento:
1) Faça fisioterapia para regressão do edema e dor;
2) Pode iniciar musculação, mas no momento só com exercícios isométricos (sem movimento da articulação);
3) Conforme a evolução, pode inicar fortalecimento com exercícios isotônicos, mas isso após 1 mês a 1 mês e meio se tiver melhor da dor e conforme quem estiver te acompanhando permitir;
4) Como faz um esporte que tem muita mudança de direção, recomendo que opere. Mas, deve acompanhar com um médico e decidir isso conforme for sua evolução;
5) Se decidir que não vai operar, não recomendo voltar a praticar futsal antes de 4 meses e depois de ter feito um bom fortalecimento e trabalho de propriocepção e que não esteja sentindo nenhum sinal de instabilidade (falseio).
Abraços. Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:74:Pergunta: Prezado Dr., há dois anos, jogando futebol, sofri uma forte pancada no tornozelo. Na época foi diagnosticado uma tendinite no tibial posterior através de um ultra-som. Há cerca de dois meses, fiz uma ressonância magnética, pois ainda sentia dores e foi detectado: alteração de sinal focal na porção do dômus talar, medindo cerca de 11x19mm, sem sinais definidos de fragmentos osteocondrais destacados ao método, e associado a extenso edema da medular óssea adjacente.
Leve proeminência do processo anterior do calcâneo, que se apresenta em maior proximidade com a porção lateral do navicular, associado a tênue irregularidade das margens ósseas apostas (relacionados à coalisão não óssea/funcional?). O médico que me atendeu me passou repouso. Será que posso fazer algo mais, tendo em vista que gostaria de voltar a praticar triathlon? Eu pedalo e não tenho dor, mas correr mais de 6, 8 km, já me incomoda bastante! Agradeço muito. Grande abraço e muito sucesso!
Fabio.
Resposta: Oi Fabio!!
Temos duas coisas em questão: a primeira, foi sua pancada que gerou uma inflamação no osso, sem grandes problemas. Faça fisioterapia e repouso que isso desinflama. Evite carga e esportes de impacto para que o processo de cicatrização ocorra mais rápido.
A segunda, é que você tem um ossinho mais saliente, quase se unindo ao outro osso, o que chamamos também de barra óssea, só que no seu caso não é total, mas chega próximo o suficiente de ser chamada de funcional, ou seja, funciona como uma, gerando dor aos maiores esforços (por isso a dor quando você corre mais de 6 km), diminuição da mobilidade e pode levar a deformidades.
Neste 2o caso, apenas cirurgia resolveria seu problema, mas o ideal é acompanhar com um especialista em pé e tornozelo, pois você pode fazer vários esportes e fazer um tratamento de suporte para essa questão!
Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:73:Pergunta: Prezado Dr., tenho 38 anos, peso 70 kg e pratico corrida regularmente há 20 anos, com alguns períodos de paradas. Há seis meses venho aumentando a carga de treinamento com o intuito de correr a maratona de São Paulo em maio e, justamente neste período, comecei a sentir dores na região pubiana e na parte interna da coxa, o que dificulta alguns movimentos e traz um desconforto para dormir. Realizei um exame de ressonância magnética da bacia e foram diagnosticados sinais de sinfisite púbica, tendinopatia e perintendinite da origem dos adutores longos e também uma leve peritendinite da origem dos isquiotibias laterais. Minha pergunta é: estou a praticamente 2 meses da prova e não poderei participar?
Grato.
Fábio.
Resposta: Caro Fábio, a sinfisite púbica e a tendinite dos adutores fazem parte de uma síndrome dolorosa do quadril chamada pubalgia.Sua causa é ainda pouco conhecida, porém, há sem dúvida um desequilíbrio muscular entre os músculos abdominais e os músculos da coxa, principalmente os adutores.
Alguns esportes favorecem o aparecimento desta síndrome dolorosa e a corrida é um deles. O tratamento consiste em uma fase inicial de um programa de fisioterapia motora que visa corrigir este desequilíbrio muscular além de uma analgesia local. Esta fase inicial necessita da parada ou diminuição da atividade que está relacionada com o problema para que tenha uma maior eficácia. Porém cada caso deve ser avaliado separadamente pois tendem a evoluir de forma muito diferente. Portanto, a resposta se vai ser possível participar da prova vai depender do tipo de tratamento e da evolução que voce terá nele.
Um abraço. Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:72:Pergunta: Olá meu nome é Jean. Há algum tempo tive uma queda, em que se constatou que foi rompido um ligamento do meu ombro esquerdo, e agora não posso fazer movimentos muitos fortes com o braço que ele sai do lugar. Gostaria de saber se a cura é só operando ou tem alguma outra forma de tratar disso? Obrigado.
Resposta: Baseado na história, trata-se de uma instabilidade de ombro ("ombro sai do lugar"). Como ocorreram outros episódios, a cirurgia é o mais indicado. O atleta precisa ser avaliado para definir qual ligamento foi lesado e se existe outras alterações ósseas. Dr. Carlos Vicente Andreoli, ortopedista especializado em ombro e esporte
:71:Pergunta: Caro doutor, há 4 anos e meio operei o ligamento cruzado anterior, devido a sua ruptura. A cirurgia correu bem, não tive mais problemas depois disso. Porém, há um mês atrás tive uma torção no mesmo joelho, não muito forte, mas senti o ligamento. Na RM constatou-se um estiramento do cruzado anterior. O joelho tem dado falseios agora, muito embora eu esteja com a musculatura bem desenvolvida. Qual o melhor tratamento? Só com fortalecimento volta? No caso de operação pelo estiramento, se é que existe, quanto tempo demora pra recuperar-se?
Agradeço desde já.
Um grande abraço! Fernando.
Resposta: Caro Fernando, a sua história sugere uma lesão parcial do ligamento cruzado anterior. Como você já foi submetido a uma reconstrução ligamentar, seria uma lesão do neo-ligamento. Uma lesão dessa se comporta como a do ligamento cruzado anterior nativo e, estatisticamente, existe pouca chance de compensção muscular para substituir a falta da estrutura lesada. Principalmente para esportes que exijam desaceleração, drible e corte. Se você tem queixas de falseio, é ligado ao esporte e possui manobras positivas ao exame físico direcionado à instabilidade do joelho, o ideal seria uma nova cirurgia. Converse bastante sobre isso com o colega que o operou. Abraços. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:70:Pergunta: Desde o fim do ano passado sinto dores no ombro direito. Acabei fazendo uma artro-ressonância que acusou artropatia acromioclavicular. Foram sessões de fisioterapia com anti-inflamatórios, mas a lesão não melhorou. Continuei a fazer musculação com menos peso e mais repetição. Mas a dor no ombro não retroage. O sr. acha que devo suspender totalmente a musculação? Devo continuar com a fisioterapia? Por falar nisso, acabei adquirindo um aparelho de tens para fazer as sessões em casa, devido a falta de tempo. Mas não sei a frequência que deve ser usada. Poderia me informar? Abraço, Fabiano.
Resposta: Meu caro Fabiano,
vou tentar responder às suas colocações. Veja bem: em primeiro lugar você precisa entender que você precisa de um diagnóstico.
Ter um diagnóstico significa exatamente saber de onde vêm as suas dores. Não é porque a RM de seu ombro direito diz que você tem uma "artropatia acromioclavicular" que esta é a causa de sua dor. É muito comum (na verdade, muito mais comum do que se pensa) que os exames de imagem revelem "achados" que não têm a ver com a real fonte de dor do paciente. Assim, o que você precisa é ser avaliado e examinado por alguém que entenda de ombro, e somente então, é que os achados da sua RM poderão ser interpretados. Em segundo lugar, se esta for a causa de sua dor (ou seja, se o desgaste da ponta da clavícula for o que está lhe causando inflamação e dor), é preciso que se entenda a intensidade deste desgaste.
O tratamento implica desde fisioterapia, até infiltrações e cirurgia. Mas o prognóstico, em geral, do tratamento da artrose acromioclavicular, é muito bom, e os pacientes podem voltar às atividades físicas sem maiores problemas. Dr. Sergio Rowinski, ortopedista especializado em cirurgia do ombro e cotovelo da clínica Taktos
:69:Pergunta: Há cerca de um ano tive diagnosticado derrame articular (leve) e lesão intra-substancial no corno posterior do menisco medial. Fiz tratamento conservador e regrediu. Agora, voltando a treinar na areia semi fofa (35'), sinto uma dor moderada como se fosse por trás da patela mas não incomoda quando agacho ou giro. Interrompi os treinos.Será que após outra RM, terei que fazer artroscopia? Obrigado. Um abraço, Joaquim.
Resposta: Joaquim, veja bem, o derrame articular anterior foi muito provavelmente causado pela lesão meniscal. Atualmente, sua nova queixa nos faz pensar em dor anterior no joelho, que nos remete ao aparelho extensor (quadríceps, patela, tendão patelar), e provavelmente uma lesão/alteração deste mecanismo. Há uma chance grande de lesão de cartilagem, hiper-pressão patelar, plica, entre outras causas. Há necessidade de se examinar este joelho e também de uma RM. Cirurgia? Somente quando nosso tratamento clinico (medicação, alongamento, reequilíbrio muscular, etc) falha, ok? Dr. Sergio Ricardo da Costa, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:68:Pergunta: Olá!
Estou com um problema chato no joelho, fui ao ortopedista e a ressonância magnética constatou um espessamento do tendão patelar. Ele receitou sessões de fisioterapia, porém nada resolveu. Fui a outro ortopedista e ele receitou uma infiltração e antiflamatórios. Até resolveu por 2 meses, mas agora voltou a dor muito forte. Um fator a ser considerado é que ganhei muito peso em pouco tempo. Gostaria de alguma sugestão, se devo fazer outras infiltrações, alguma dieta para peso, se pomadas antiflamatórias ajudam. Por fim, preciso muito de ajuda e onde moro os recursos humanos deixam a desejar. Aguardo ansiosamente.
Rafael.
Resposta: Caro Rafael, o tratamento das tendinopatias patelares é difícil e por vezes demorado. E no seu caso pode estar relacionado com o aumento da sobrecarga na articulação do joelho (peso, desequilíbrio muscular e atividade física). Existem várias opções de tratamento para esta lesão, desde fisioterapia e medicações até cirurgias. Como o tratamento é díficil, devido às características biológicas dos tendões, muitas vezes há necessidade de muito tempo de fisioterapia e medicações para que haja o resultado necessário e, mesmo assim, não é totalmente eliminada a chance de uma cirurgia. O mais importante é encontrar um bom fisioterapeuta que conheça as diversas modalidades de tratamento para tendinopatia patelar e, se for o caso um bom especialista de joelho que possa indicar qual o procedimento cirúrgico é o mais indicado no seu caso. Acredito que uma dieta para perda de peso seja importante, assim como o reequilíbrio muscular dos músculos do joelho. O uso de infiltrações devem ser avaliados com muita cautela pois pode levar a piora do quadro degenerativo e rupturas, e o uso de pomadas anti-inflamatórias pouco podem ajudar no seu caso. Procure bons especialistas e boa sorte. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:67:Pergunta: Tenho 24 anos e há 5 pratico musculação. Recentemente comecei a sentir dores em ambos os joelhos, fiz RM que apontou: condropatia patelar grau 2; processo inflamatório na gordura de Hoffa (compartimento súpero-lateral). Gostaria de saber qual tratamento indicado? E se cura 100%? Vou poder retomar minhas atividades físicas? Obrigado. Evaldo.
Resposta: Caro Evaldo, este quadro clínico é muito comum nas academias. Tudo o que você nos informa pode ser resumido em uma única frase: “sobrecarga do aparelho extensor do joelho”. A sobrecarga desta região do joelho pode estar relacionada aos erros de treinamento, excesso de treino e desequilíbrio muscular e podem desencadear uma série de lesões nos tendões, cartilagem e músculos desta região. O tratamento é baseado no quadro clínico e nos exames de imagem e, estão relacionados a medidas fisioterápicas. Contudo, nos casos de progressão da lesão, pode ser necessário o tratamento cirúrgico. Pode-se obter 100% de cura quando o tratamento é bem indicado e o retorno ao esporte acontece em tempo variável, dependendo da evolução do tratamento.
Abraços. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:66:Pergunta: Tenho 29 anos e gostaria de esclarecer uma dúvida: machuquei meu joelho esquerdo jogando futebol, e a ressonância comprovou uma lesão meniscal. Não sinto dor alguma no joelho, a não ser quando o flexiono ao máximo. Tentei voltar a jogar, mas em alguns movimentos bruscos eu torno a sentir a dor. Após 1 semana volta tudo ao normal. Nunca tive problema de fratura anteriormente. Consigo correr na praia normalmente sem sentir nada. A dor realmente só acontece quando ocorrem movimentos bruscos em atividades esportivas. Pergunto: somente a cirurgia pode resolver este problema? Vale a pena operar mesmo sem estar sentindo dor? Será que correr na praia pode piorar a situação do joelho, mesmo sem eu sentir nada? Afinal, eu não gostaria de parar de fazer atividades físicas (pelo menos correr). Desde já fico muito agradecido pela atenção! Obrigado mesmo! Um abraço. Rodrigo
Resposta: Caro Rodrigo, acredito não haver uma resposta absoluta para a sua pergunta, uma vez que mesmo entre médicos especialistas as opiniões a esse respeito se dividem.
Vou lhe fornecer alguns dados e fazer alguns comentários e caberá a você decidir o que considera melhor.
Pelo que me contou, você e portador de uma lesão isolada do menisco, o que significa que não existe comprometimento dos ligamentos, fraturas ou problemas da cartilagem articular. Esta é uma lesão realmente pouco sintomática, causando alguma dor apenas nos movimentos de rotação do corpo com o pé parado ou na hiperflexão do joelho, como quando nos agachamos totalmente.
Você pode continuar sua vida de corredor e provavelmente não terá sintomas por muitos e muitos anos. O nosso corpo interpreta isso como se fosse um prego dentro do sapato, modificando a solicitação mecânica (descarga de peso sobre o joelho), de modo a acomodá-la a ponto de poupar a porção machucada do menisco. Este é um mecanismo totalmente involuntário e imperceptivel, é o que está acontecendo no seu joelho desde que teve a lesão. Este fato aumenta suas chances de desenvolver um problema chamado osteoartrose secundária no futuro, que traduz-se por um desgaste das cartilagens articulares do joelho, secundária a uma lesão de menisco, que seria o evento inicial que provocou todo o processo. Desta maneira, se continuar se exercitando, tem mais chances do que a população geral de desenvolver artrose, embora não tenhamos números precisos a respeito disso. Imagine que você tem um carro e precisa ir para a praia, mas os freios não estão funcionando bem, às vezes eles falham. Você pode descer para a praia e não acontecer nada, assim como você pode ter um problema, embora não tenhamos como quantificar qual e essa chance.
De todo modo, caso você opte pelo tratamento cirúrgico em algum momento, saiba que com os avanços técnicos dos últimos anos, o procedimento tornou-se muito pouco invasivo.
Um forte abraço. Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:65:Pergunta: Em abril de 2008, estava jogando futebol de salão quando dei um carrinho e meu pé ficou preso no chão, meu corpo foi para frente, meu pé virou do lado contrário e o maléolo direito quebrou. Fiz cirurgia coloquei uma placa e sete parafusos. Hoje já são 10 meses após o ocorrido e não consigo correr em função da limitação nos movimentos e pela dor que sinto na junta do pé quando forço. Ainda estou em recuperação? Vou sentir essa dor sempre que forçar? É possível melhorar a limitação? Agradeço desde já. Edison.
Resposta: Caro Edison,
10 meses é um tempo bom para ter se recuperado, mas em alguns casos e dependendo da gravidade da lesão e das lesões associadas pode demorar mais que isso para uma recuperação completa. Você ainda está em recuperação, pois não consegue correr e tem dor em alguns movimentos e limitação. Quando você estiver totalmente recuperado você não deverá sentir mais esta dor. Porém, em alguns casos, devido esta fratura ser articular (lesa a articulação) pode ficar um incômodo persistente ou um inchaço ou dor após um esforço grande. Também pode aparecer um incômodo quando fizer frio ou mesmo antes de chover. É possível melhorar a sua limitação sim. Primeiro, você deve procurar o seu médico que te operou para uma reavaliação para ver qual a causa de sua limitação atual: não fez reabilitação direito, fraqueza muscular, falta de treino de propriocepção, fratura grave, lesão associada ou uma somatória de várias coisas.
Abraço, paciência e não desista. Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:64:Pergunta: Pode a dor conhecida como "joelho de atleta" ter alguma relação com uma situação de "pé-chato"? Atenciosamente,
Daniel.
Resposta: Oi, Daniel. Pode sim. A dor conhecida como joelho de atleta, que traduz uma sobrecarga fêmuro-patelar, pode estar ligada ao pé plano. Trabalhos recentes de biomecânica têm demonstrado que, nesta condição, há contato mais prolongado entre a patela e o fêmur durante o período que chamamos de médio-apoio, ou seja quando o pé está planamente apoiado ao solo, propelindo o corpo para a frente. Por isso, a avaliação da pisada, tanto estática, quanto dinâmica é importante para a avaliação de dores no joelho e muitas vezes, uma palmilha corretiva pode aliviar a dor. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:63:Pergunta: Tive uma entorse do pé direito, e fiz uma RM onde foi constatado: lesão osteocondral no aspecto súpero-medial do dômus talar, rotura completa das fibras do ligamento talofibular anterior, pequeno derrame articular subtalar posterior.
Gostaria de saber qual seria o tratamento adequado, e se seria necessário cirurgia. E exatamento o que significa essa lesão. Patricia.
Resposta: Olá Patrícia Você tem duas lesões que podem ser cirúrgicas ou não, isso vai depender do seu exame clínico e no caso da lesão condral, do tamanho. O tratamento adequado depende do seu perfil e de suas características. Aconselho-a procurar um especialista de tornozelo e pé para que faça sua avaliação e decidam juntos a melhor maneira de recuperação. Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:62:Pergunta: Tenho 51 anos, faço esporte diariamente. Há 17 dias, jogando voley de praia, senti uma dor muito forte na região do púbis. De acordo com o resultado da ressonância magnética, sofri ruptura praticamente completa da inserção proximal do tendão adutor longo com edema no osso subjacente. Houve também estiramento do músculo adutor curto, lesão labral e edema e irregularidade cortical na cabeça e colo femoral bem como no acetábulo. A possibilidade de impacto fêmoro-acetabular pode ser considerada. O médico que me atendeu, mesmo antes de saber o diagnóstico da ressonância, já indicou repouso e fisioterapia (tens, gelo, ultrasom, calor). Como não consigo ficar parado, por iniciativa própria me mantive em atividade física leve tais como: musculação dos membros superiores e abdominal leve, ou seja, somente atividades que não me causavam nenhuma espécie de dor. Pergunto se tal lesão vai se recuperar totalmente e se vou poder voltar a jogar o voley com a mesma saúde muscular de antes da lesão. Quanto tempo pode levar este processo? E se essas atividades físicas que comentei são inadequadas e, por isso podem prejudicar a evolução do tratamento. Grato pela atenção. Paulo Carneiro.
Resposta: Caro Paulo, pelo que pude identificar na sua pergunta e nos seus comentários me parece que você tem não um problema agudo e sim uma série de problemas associados que não tem necessariamente relação com o trauma que você sofreu jogando volley.
A ruptura do tendão do m. adutor longo e do m. adutor curto são sem dúvida devidos ao trauma e de tratamento conservador ou seja , com fisioterapia e repouso da área afetada por um tempo. Geralmente esse repouso deve ser maior nas primeiras 3 semanas, sendo complementado com uma reabilitação nas semanas subsequentes. A chance de cicatrização com mínimo déficit de função é muito grande e geralmente não há dor. Porém os abdominais não estão indicados na fase inicial do tratamento.
Quanto a lesão labral, as irregularidades na cabeça e acetábulo e o impacto fêmoro-acetabular por você citados, provavelmente são lesões antigas que você tem e portanto demoram algum tempo para se manisfestarem. Essas lesões possuem tratamento específico que depende de uma série de fatores. Considero que seu caso deva ser discutido com seu ortopedista especializado em quadril.
Um abraço. Dr. André Wever, ortopedista especializado em quadril
:61:Pergunta: Tive uma entorse no joelho direito jogando futebol e o resultado da ressonância magnética foi ruptura parcial do menisco e degeneração do mesmo e sugere uma ruptura parcial do ligamento cruzado anterior. Será que tenho que passar por cirurgia para voltar a jogar futebol? Obrigado. Claiton.
Resposta: Caro Claiton, a ruptura parcial do ligamento cruzado anterior é um assunto bastante controverso. Nos casos em que a ressonância fornece este resultado, eu acredito que os testes clinicos que avaliam a instabilidade do joelho são soberanos para definir o diagnóstico, o prognóstico e a necessidade de tratamento cirúrgico. Desta forma, sugiro que voce procure um especialista em joelho que o examine e identifique ou não a necessidade de cirurgia para o seu caso. De todo modo, sendo necessária a cirurgia ou não, tenha certeza de que dentro de algum tempo você volta ao futebol. Um abraço. Dr. Alexandre de Christo Viegas, ortopedista especializado em joelho e trauma esportivo
:60:Pergunta: Doutor, estou com um edema ósseo no meu pé esquerdo desde 07/2008 e estou sofrendo com isso. Praticava 5 vezes por semana futsal, e aos finais de semana corria e pedalava. Agora estou mais de 6 meses parado e a dor continua. O senhor tem uma solução para isso curar mais rápido? Nem que eu tenha que caminhar um mês de botinha. Quero voltar às minhas atividades. Abraço. Davi.
Resposta: Caro Davi!
A presença de edema ósseo pode ser decorrente de vários diagnósticos. O mais provável e que seja uma reação óssea ao estresse ou uma fratura por estresse. Existem no pé alguns ossos que possuem um mau resultado na consolidação óssea quando apresentam fratura por estresse (tais como: tálus, navicular, quinto metatarso, sesamóides). Pode até ser necessário uma cirurgia para conseguir a consolidacao da fratura.
Portanto, acho que você deve procurar o seu médico e buscar um diagnóstico mais preciso do que somente edema ósseo, pois, dependendo do diagnóstico, o tratamento varia. Um abraço.
Dr. Mauro Olívio Martinelli, ortopedista especializado em trauma esportivo e futsal
:59:Pergunta: Sofri uma luxação da articulação acromioclavicular. Na época não fiz a cirurgia, porque a médica que me atendeu tentou usar uma técnica com esparadrapo pressionando a clavícula para baixo. Já se passaram 4 meses, quase não sinto dores, ao menos quando faço algum exercício repetivivo e quando durmo de mal jeito. Gostaria de saber sua opinião, se ainda dá pra fazer a cirurgia, porque o osso ficou saltado para cima e para parar essas pequenas dores. Em relação ao tempo que já se passou, tem algum risco? Atenciosamente. Elton.
Resposta: Caro Elton, acredito que somente com uma avaliação médica e radiológica do seu quadro atual pode ser dada uma opinião relacionada ao seu tratamento, portanto, aconselho procurar o seu ortopedista de confiança. Atenciosamente. Dr. Benno Ejnisman, ortopedista especializado em ombro
:58:Pergunta: Há 9 anos descobri que tenho condromalácia de 4º grau no joelho direito e 2º grau no esquerdo. Desde então faço exercícios de fortalecimento e isometria do quadríceps e vasto medial. Recentemente fui ao meu ortopedista e ele pediu a ressonância dos joelhos para acompanhar a evolução, já que a última ressonância foi em 2004. Para a minha surpresa e desespero foi constatado que eu estou com artrose e o meu joelho direito estava inflamado. Resumindo: não poderei mais correr de forma alguma (o que adorava, corria 4 vezes por semana, cerca de 5 km) e também não posso fazer perna de peito nem borboleta na natação. Tomo um suplemento com glucosamine, chondrointine e msm há cerca de 4 anos, por isso não sinto nenhum tipo de dor, somente muitos estalos quando subo e desço escada ou flexiono os joelhos. Gostaria de saber se existe alguma cirurgia de "recostrução" da cartilagem ou algo parecido. Camila.
Resposta: Olá Camila. Existe espaço na cirurgia do joelho atual para o tratamento cirúrgico nos casos de condromalácia. Os resultados dependerão da localização e extensão da lesão.
Atenciosamente. Dr. Fabio Pacheco Ferreira, ortopedista especializado em joelho
:57:Pergunta:Meu nome é Rafael, tenho 28 anos. Tive uma entorse no tornozelo direito jogando futebol de campo e já faz mais de 65 dias. Fui em dois ortopedistas e não consigo ter melhoras. Fiz o exame de ressonância magnética cujo resultado é: derrame articular tibiotársico e intertarsal; achados indicativos de fasciíte plantar. Gostaria de saber se o problema é grave? Necessito fazer algum tipo de cirurgia? O problema realmente é demorado para obter êxito? Se sim, qual o período? Não vou mais poder correr, jogar futebol? Como é que esse derrame vai desaparecer? Gostaria de uma orientação sobre o que fazer já que faço fisioterapia, tomo antiinflamatório, já usei bota imobilizadora e nada resolve. Desde já agradeço a atenção e aguardo retorno.
Resposta: aparentemente o problema não é grave, mas merece cuidado de um especialista. A princípio, não é necessária uma cirurgia. Para resolver o problema,
se você não faz repouso e não segue as orientações médicas corretamente, pode demorar mais que o normal, sim. É preciso te examinar para responder essa pergunta, mas fasceíte pode durar até 1 ano de tratamento conservador sem sucesso algum, para ser indicada a cirurgia. Quando estiver fazendo o tratamento, é prudente que faça esportes sem impacto, e dependendo do caso, é necessário até mesmo imobilização. O derrame vai desaparecer
com orientação e prescrição médicas. Há várias medidas. Procure um especialista em esporte. Boa sorte! Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:56:Pergunta: Olá. Tenho 41 anos e corro há 25anos. Hoje sofro com uma tendinite crônica do Aquiles. Há 2 anos venho tentando tratar. Ela vinha e voltava, mas agora esta pior. Sou atleta de corrida de rua e sofro por não poder correr. Já fiz e estou fazendo fisioterapia, já tomei antiflamatório no local, infiltração umas 10, mas nada adiantou, não tenho ruptura no tendão apenas inflamação. Existe líquido nas fibras do tendão e sempre aparece um cisto que dói muito e impede de correr. Isso tem cura realmente? O que posso fazer pra curar isso? Obrigado pela atenção, desde já agradeço por tudo. Carlos.
Resposta: Existem tratamentos para tendinite sim. Você precisa fazer um acompanhamento com um especialista em medicina e cirurgia do tornozelo. Dentre os tratamentos existem a fisioterapia, ondas de choque, fatores de regeneração tecidual, e até mesmo cirurgia Tudo isso merece ser acompanhado e feito a melhor conduta para o seu caso. Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:55:Pergunta:Já tive duas lesões meniscais, uma em cada joelho, nas quais fiz artroscopia há alguns anos atrás. Ontem estava jogando bola e tive uma leve torção no joelho esquerdo. Parei de jogar para não forçar. Dor mesmo não estou sentindo, apenas se pressiono o local. Inchou um pouco, mas quase nada. O local que está sensível ao toque (pouco dolorido) é do lado da rótula, para fora (esquerda), onde tem uma depressão, não tem osso. Coloquei gelo ontem mesmo e tomei um anti-inflamatório. Não cheguei a forçar, mas ao girar o joelho e flexioná-lo não sinto dor, apenas um incômodo. Gostaria de saber se o fato de ter tido outras lesões no menisco, inclusive a do outro joelho, influenciam em lesões posteriores? A lesão parece ser leve? Apenas com repouso, gelo, medicação e se for preciso fisioterapia, devo melhorar? Normalmente em quanto tempo lesões assim curam? Obrigado pela atenção. Igor.
Resposta: Oi, Igor. A principio, o fato de você já ter se submetido a uma artroscopia do joelho e a uma provável meniscectomia não significa que tenha maior chance de lesar novamente os meniscos. Isso, obviamente se o procedimento e sua reabilitação foram bem feitos. O ideal seria aguardar umas 2 semanas e, caso tenha dor, inchaço e sensação de travamento para atividades da vida diária, consultar um cirurgião de joelho de sua confiança. Dr. Adriano Barros de Aguiar Leonardi, ortopedista especializado em trauma esportivo
:54:Pergunta: Olá, tenho 19 anos e há dois anos atrás estava jogando futebol e sofri uma lesão no meu joelho esquerdo, nos ligamentos LCA, LCP e colateral. Porém, os médicos só vieram descobrir minha lesão uma ano depois. Logo me encaminharam para uma cirurgia: eles colocaram 6 parafusos de interferência, porém 9 meses depois da cirurgia, alguns parafusos afrouxaram e precisei voltar novamente para mesa de cirurgia. Faz 3 meses que troquei meus parafusos e meu médico disse que parece que os do colateral estão afrouxando novamente. Segundo ele, é melhor fortalecer mais a perna para ver se o ligamento segura, pois ele diz que meus ligamentos são muitos finos.
Gostaria de saber uma segunda opinião. Gostaria de saber se é comum após 2 cirurgias os ligamentos não segurarem...
Obrigada! Rafaela.
Resposta: Rafaela, você teve uma lesão grave, pois pelo o que nos relatou você lesou os principais estabilizadores do seu joelho.
O afrouxamento do enxerto pode acontecer em alguns tipos de reconstrução especialmente do LCP e do colateral lateral.
Sem dúvida as espectativa em relação à estabilidade final do joelho e o retorno às atividades são grandes mas acredito que o mais importante neste momento seja você conversar com o seu médico e tirar todas suas dúvidas com ele pois só quem estava lá no monento da cirurgia pode dizer o que de fato está acontecendo e te fornecer informações sobre o prognóstico de sua lesão. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura
:53:Pergunta: Sou militar, meu nome é Bruno. Tive uma entorse no tornozelo direito, por mecanismo de inversão, quando estava treinando vôlei e sinto dores ainda ao pular e correr. Já consultei com dois médicos e receitaram os seguintes tratamentos: 1) fisioterapia, além de anti-inflamatórios; 2) infiltração de corticóide, e mandou parar de fazer a fisioterapia. Então, gostaria de saber qual procedimento correto para que eu desenvolva as atividades corriqueiras da minha profissão: correr, pular, saltar obstáculos, etc, tendo como informações o laudo de uma ressonância magnética que diz o seguinte: Sinais de impacto tíbio-talar ântero-medial relacionado a instabilidade ligamentar crônica com proliferações osteofitárias no domus talar medial e na região anterior da tíbia; edema ósseo pós-traumático no maléolo tibial, provavelmente relacionado por entorse por mecanismo de inversão; ligamento deltóide apresenta-se todo edemaciado relacionado a contusão por provável mecanismo de inversão; sinais de ruptura de alto grau (grau III) ligamentar fibular anterior não se evidenciando sua inserção no tálus; estiramento de alto grau do ligamento calcâneo fibular; não há evidências de lesões sub-condrais ou osteocondrais significativas.
Resposta: Não há procedimento "correto". Você deve ter um ortopedista especialista em medicina e cirurgia do tornozelo e pé de confiança para te acompanhar. Dependendo da evolução (dor e instabilidade), o caso tem até indicação cirúrgica, mas cabe ao seu médico, que te acompanha, te examina e conhece seu prefil para indicar o tratamento mais adequado no seu caso. Dra. Ana Paula Simões da Silva, ortopedista especializada em pé e tornozelo
:52:Pergunta: Oi, meu nome é Adriano. Jogando futebol certo dia recebi uma pancada muito forte nas costas, mais precisamente na clavícula esquerda, onde de imediato senti uma dor muito forte e instantaneamente aquele ossinho que nós temos na parte superior do ombro inchou e logo depois todo o ombro também inchou. Fui no dia seguinte ao ortopedista e ele me disse que foi estiramento de ligamento do ombro, então receitou anti-inflamatório e bolsa quente (compressão). Já faz três semanas e ainda sinto um pouco de dor e um certo inchaço. Gostaria de saber quanto tempo leva para esse trauma sair e se isso é normal ou precisaria de uma cirurgia?
Resposta: Baseado na história, o diagnóstico provável é de uma lesão acrômio-clavicular. O importante é, pelo exame físico e RX, analisar o grau da lesão. No grau I, melhora com medicação e fisioterapia em 4 semanas, no grau II, 6 a 8 semanas, no grau III, ruptura total dos ligamentos, precisa avaliar o paciente, normalmente necessita de cirurgia. Seria fundamental avaliar pessoalmente o paciente. Dr. Carlos Vicente Andreoli, ortopedista especializado em ombro e esporte
:51:Pergunta: Tenho 27 anos. Atualmente apresento lesão total de LCA associada a condromalácia grau 3, mais peritendite patelar, diagnóstico dado pela RM há 20 dias. Atualmente fui ao médico determinado a fazer a ligamentoplastia com enxerto de tendão patelar pois não tenho plano de saúde para a realização com enxerto dos tendões flexores (STG). A minha dúvida é: ligamentoplastia com enxerto de tendão patelar é contra-indicada pelo diagnóstico de peritendite patelar? A peritendite patelar leva a uma contra-indicação absoluta de ligamentoplastia de enxerto patelar? Meu médico ortopedista não mencionou que é totalmente contra o procedimento pelo enxerto do patelar com pinos metálicos apenas explicou que se o processo cirúrgico fosse feito pela técnica mais moderna que seria os pinos absorvíveis importados com enxerto dos tendões flexores (STG) seria melhor. Mesmo fazendo um processo de fortalecimento intensivo nos membros inferiores, muita propriocepção e eletroterapia é possível "curar" essa tendinite e optar pela realização do enxerto patelar? Gostaria de saber uma segunda opinião médica, já que vou a outro ortopedista somente daqui há 30 dias. Obrigado. Carlos.
Resposta: Caro Carlos Eduardo, A tendinite patelar não é contra-indicação absoluta da reconstrução do LCA com terço central do tendão patelar. Há, no entanto, um maior risco de complicações pós-operatórias relacionadas à área doadora. Em relação ao método de fixação não há diferença entre o tipo de parafuso e os resultados funcionais são semelhantes. Podendo ser utilizados de acordo com a preferência do cirurgião. Há possibilidade de tratar uma tendinite patelar antes de realizar a reconstrução do LCA. A fisioterapia pré-operatória e sempre importante nestes casos. Abraços. Dr. Leonardo Addêo Ramos, ortopedista especializado em joelho e esportes de aventura