Com o aumento no número de praticantes de atividades fisicas, cresceu também a frequência de lesões relacionadas aos esportes. As lesões tendíneas, ou seja, que ocorrem nos tendões, tem sido grande foco de preocupação entre atletas recreacionais e de competição, levando os profissionais da saúde a buscarem tratamentos efetivos para essas condições.
Para compreendermos melhor o por quê dessas alterações e nos prevenirmos de futuras lesões precisamos entender as características e funções destas estruturas denominadas tendões.
Os tendões são estruturas especializadas que transmitem as forças dos músculos para os ossos. Além disso, funcionam como “amortecedores” absorvendo forças externas excessivas e, consequentemente, limitando as lesões musculares – uma função que demanda força, flexibilidade e elasticidade ao tendão.
As lesões nos tendões podem ser agudas ou crônicas, sendo as primeiras relacionadas a algum tipo de trauma, e a segunda ocorrendo devido a uma degeneração por sobrecarga do tecido que constitui o corpo de tendão.
Como não existem fatores inflamatórios envolvidos na degeneração, o termo tendinite não tem sido mais utilizado, a não ser que uma análise histológica comprove a presença desses marcadores. Ao contrário, o termo tendinopatia vem sendo empregado nestas condições.
Pouco se sabe sobre os mecanismos implicados na degeneração dos tendões, mas fatores extrínsecos como o tipo de pisada, calçado, treinamento inadequado e biomecânica alterada, associado a fatores intrínsecos como idade, sexo e massa corpórea estão relacionados à ocorrência dessa disfunção.
Portanto, antes de iniciar o treinamento de qualquer atividade física procure realizar uma avaliação física minunciosa, com um profissional qualificado. Através do conhecimento do seu biotipo você será capaz de escolher melhor o esporte que mais se encaixa ao seu perfil, podendo não só evitar lesões como também melhorar seu desempenho.
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