(a) Alargamento anormal do espaço tíbio-fibular (redução do off-set tíbio-fibular).
Fratura oblíqua na região meta-diafisária distal da fíbula.
a.
Ressonância magnética do tornozelo esquerdo
Cortes sagitais (lateral para medial), sequência T1
(b, c)
(b) Linha de fratura oblíqua, completa, na região meta-diafisária distal da fíbula.
b.
(c) Irregularidade dos contornos do maléolo posterior da tíbia (seta).
c.
Ressonância magnética do tornozelo esquerdo
Cortes transversais (inferior para superior), sequência T1 (d, e)
(d) Indefinição das fibras do ligamento tíbio-fibular inferior anterior (seta branca).
Fratura da fíbula distal.
d.
(e)
Alargamento do espaço tíbio-fibular (seta preta).
Fratura da fíbula distal.
e.
Ressonância magnética do tornozelo esquerdo
Cortes transversais (inferior para superior), sequência T2 FS (f, g)
(f) Deformidade das fibras do ligamento tíbio-fibular inferior anterior (seta branca).
Significativo edema dos planos gordurosos do tornozelo, difusamente.
f.
(g) Afilamento heterogêneo do ligamento tíbio-fibular inferior posterior (seta preta).
Significativo edema dos planos gordurosos do tornozelo, difusamente.
g.
Diagnósticos: fratura oblíqua na região meta-diafisária distal da fíbula (Weber B); lesão da sindesmose tíbio-fibular distal (ruptura completa do ligamento tíbio-fibular inferior anterior; ruptura parcial do ligamento tíbio-fibular inferior posterior; alargamento do espaço tíbio-fibular); edema de planos gordurosos do tornozelo; provável fratura da margem do maléolo posterior da tíbia.
Comentários: historicamente, o cano da bota de esqui na neve foi prolongado superiormente com o objetivo de preservar o tornozelo de lesões. Com isso, constatou-se um aumento nas lesões da articulação do joelho. O caso apresentado revela uma forma menos comum de lesão no esqui na neve. O mecanismo de lesão pode ter sido a dorsiflexão forçada e rotação lateral.