Ressonância magnética da coxa, cortes coronais T2FS (anterior para posterior)
(a) Ausência da imagem da origem e da porção proximal do tendão/músculo adutor longo. Este intervalo é ocupado por volumosa coleção líquida (hematoma).
Edema de planos gordurosos na região medial da raiz da coxa.
Obs.: o tendão contra-lateral apresenta-se normalmente inserido.
c.
a.
(b) O tendão apresenta-se de contornos irregulares e retraído inferiormente (seta preta), distando cerca de 4,5 cm do púbis direito.
Nota: neste tipo de seqüência de RM, músculos têm sinal intermediário e líquido/sangue têm hiper-sinal (a urina na bexiga tem hiper-sinal) e a gordura tem seu sinal de RM suprimido.
c.
b.
(c) A porção proximal do músculo também se apresenta com contornos irregulares, envolta pelo hematoma.
Edema ósseo medular no púbis direito (o paciente apresentava sinais de osteíte púbica).
c.
c.
Ressonância magnética da coxa, corte transversal STIR
(d) Irregularidade dos contornos do tendão e do ventre muscular associado a hematoma peri-muscular.
O tendão é a estrutura em hipo-sinal (seta branca).
d.
c.
Diagnóstico:
desinserção completa do tendão adutor longo de sua origem no púbis (ruptura completa), com volumoso hematoma e edema de planos gordurosos.
Comentários: em casos de lesão extensa, como o caso aqui apresentado, a ultra-sonografia pode ser indicada para o diagnóstico. Em casos de lesão mais sutil, ou quando a ultra-sonografia tiver resultado duvidoso, a ressonância magnética poderá ser empregada.
Neste caso, a RM pôde demonstrar claramente a natureza da lesão, sua localização e extensão.